Crédito: IHF

A seleção brasileira masculina de handebol conquistou um feito inédito ao terminar o Campeonato Mundial, realizado na Dinamarca, Croácia e Noruega, na sétima colocação.
Com cinco vitórias e apenas duas derrotas, a equipe demonstrou evolução e potencial para alcançar resultados ainda melhores nas próximas temporadas.
O Brasil teve atuações expressivas ao vencer seleções tradicionais como Noruega, Suécia e Espanha, além dos triunfos esperados contra Chile e Estados Unidos.
A única derrota na fase de grupos veio diante de Portugal, em um duelo equilibrado onde a seleção brasileira liderou por 45 minutos, mas sofreu a virada.
Já nas quartas de final, enfrentando a poderosa Dinamarca, atual tricampeã mundial e favorita ao ouro olímpico, o time fez uma partida competitiva, mas acabou eliminado.

O confronto com a Dinamarca foi um misto de azar e um detalhe na fase de grupos. Caso tivesse vencido Portugal, o Brasil enfrentaria a Alemanha nas quartas, em um duelo potencialmente mais equilibrado.
Portugal, inclusive, superou os alemães e avançou para a semifinal, enquanto Croácia e França também seguem na disputa pelo título.
Se entre 2015 e 2019 a seleção contava com sua geração mais talentosa, mas não conseguiu passar das oitavas de final em Mundiais, a atual equipe já superou essa barreira logo no primeiro grande desafio. Mesmo com um grupo renovado — 11 atletas estrearam em Campeonatos Mundiais — o Brasil conseguiu um desempenho acima das expectativas, deixando uma perspectiva positiva para o futuro.
A preparação para os Jogos Olímpicos de 2028 já começa agora. Com a base mantida e os atletas ganhando experiência em clubes europeus, a tendência é que a seleção continue evoluindo e se consolidando entre as principais forças do handebol mundial. O próximo Mundial, em 2027, será um termômetro fundamental para medir até onde essa equipe pode chegar.