Crédito: AssCom Dourado
O próximo adversário do Cuiabá, o Atlético-GO, adotou um tom de "desistência" em relação à luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Em uma entrevista realizada há cerca de uma semana, o presidente do clube goiano, Adson Batista, afirmou que o Dragão "já caiu" para a Série B.
— O Atlético-GO já começou 2025. O Atlético-GO já caiu. Não adianta iludir — declarou o dirigente.
Mas como essa declaração repercutiu dentro do Cuiabá?
O zagueiro Bruno Alves, em coletiva após a vitória sobre o São Paulo, garantiu que as palavras do presidente não afetaram a preparação da equipe e destacou o valor dos jogadores adversários.
— Ele (Adson) sabe o que acontece lá dentro. Precisamos nos concentrar exclusivamente na nossa preparação, independentemente de quem seja o adversário.
Temos que dar o nosso melhor para buscar essa vitória, que será crucial para a sequência do campeonato. Independente do que o presidente disse, o Atlético-GO tem profissionais competentes. Mesmo não tendo uma grande temporada, eles possuem jogadores qualificados.
Temos que dar o nosso melhor para buscar essa vitória, que será crucial para a sequência do campeonato. Independente do que o presidente disse, o Atlético-GO tem profissionais competentes. Mesmo não tendo uma grande temporada, eles possuem jogadores qualificados.
Por outro lado, Clayson acredita que a declaração foi uma estratégia do dirigente para aliviar a pressão sobre o elenco. Durante sua participação no Põe na Conta Podcast, o atacante enfatizou que não espera um jogo fácil e que a partida deve ser encarada "como uma final".
— Acho que foi uma maneira de diminuir a pressão deles, mas não teremos facilidade nenhuma. Conheço alguns jogadores que estão lá e sei do profissionalismo deles.
O Gabriel Baralhas cresceu comigo, então sei que eles não vão relaxar em nenhum momento. Vai ser um jogo extremamente difícil, sempre foi complicado jogar lá.
Precisamos encarar isso como uma final e dar o nosso máximo, porque é uma oportunidade de entrar de vez na briga para sair da zona de rebaixamento.
O Gabriel Baralhas cresceu comigo, então sei que eles não vão relaxar em nenhum momento. Vai ser um jogo extremamente difícil, sempre foi complicado jogar lá.
Precisamos encarar isso como uma final e dar o nosso máximo, porque é uma oportunidade de entrar de vez na briga para sair da zona de rebaixamento.
Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá, também comentou sobre o assunto em uma entrevista exclusiva ao ge, afirmando que as declarações do rival não causarão relaxamento na equipe adversária. Ele ainda mencionou sua amizade com Adson Batista.
— Tenho uma visão muito prática sobre futebol: o jogo é decidido no dia da partida. Essas declarações não entram em campo; os jogadores levam seus nomes para o jogo.
Eles vão dar o melhor de si. Não acredito que o Adson tenha usado isso para desviar a responsabilidade ou pensou no jogo contra o Cuiabá. Acho que foi um momento espontâneo. O Adson é meu amigo no futebol e um cara que eu respeito muito, já aprendi bastante com ele.
Eles vão dar o melhor de si. Não acredito que o Adson tenha usado isso para desviar a responsabilidade ou pensou no jogo contra o Cuiabá. Acho que foi um momento espontâneo. O Adson é meu amigo no futebol e um cara que eu respeito muito, já aprendi bastante com ele.
Atualmente, Atlético-GO e Cuiabá ocupam as últimas posições da tabela. Eles se enfrentarão nesta sexta-feira, às 18h (horário de MT), no estádio Antônio Accioly, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Ambas as equipes têm os menores percentuais de chance de permanência na Série A, com 27,56% para os mato-grossenses e apenas 1,16% para os goianos.
Ambas as equipes têm os menores percentuais de chance de permanência na Série A, com 27,56% para os mato-grossenses e apenas 1,16% para os goianos.