Crédito: Reprodução/Instagram
O lateral-direito Vanderson é a principal novidade da seleção brasileira na partida contra o Peru, que acontece nesta terça-feira, às 21h45, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, pela 10ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Atualmente no Monaco, da França, Vanderson, de 23 anos, foi testado pelo técnico Dorival Júnior como titular, substituindo o experiente Danilo, que tem sido titular há cinco anos e participou das últimas duas Copas do Mundo.
Embora essa seja a primeira vez que Vanderson começa como titular, ele já atuou em duas partidas pela Seleção, ambas como substituto. Sua estreia ocorreu nos acréscimos de um amistoso contra a Guiné, em junho de 2023, sob a direção de Ramón Menezes.
Depois, em setembro do mesmo ano, ele entrou no segundo tempo do confronto contra o Peru, sob o comando de Fernando Diniz, totalizando 14 minutos em campo.
Depois, em setembro do mesmo ano, ele entrou no segundo tempo do confronto contra o Peru, sob o comando de Fernando Diniz, totalizando 14 minutos em campo.
Esta convocação durante a data FIFA é a primeira de Vanderson com Dorival Júnior e a quarta em sua carreira. Em outubro do ano passado, ele teve que ser cortado devido a uma lesão no joelho.
A entrada do jovem lateral visa aumentar o poder ofensivo da Seleção pelo lado direito. Danilo tem atuado como zagueiro na Juventus e começou a atual temporada no banco de reservas. Ao convocá-lo, Dorival Júnior destacou suas expectativas:
“Acompanho o Vanderson desde o início em Rio Preto. Quando foi para o Grêmio, já tinha uma carreira direcionada e expectativas de crescimento, e isso está se concretizando. Ele tem um ataque muito forte e isso chamou a atenção de muitos clubes. Saiu do país bem cedo, mas mostra consistência e regularidade em suas partidas. Acreditamos que ele pode ocupar um espaço na equipe, com Danilo tendo características mais defensivas e Vanderson com um pouco mais de liberdade.”
Trajetória
Natural de Rondonópolis, no Mato Grosso, Vanderson enfrentou dificuldades no início da carreira e até considerou desistir do futebol.
“Cheguei a conversar com meus pais sobre arranjar um trabalho para mim. Meu pai, que trabalhava na construção, queria que eu fosse jogador, mas eu pensava em investir nos estudos para ter um futuro melhor.
Mato Grosso não é uma potência no futebol nacional para jovens. Naquela época, não tínhamos um time na Série A, e eu estava pensando em desistir para ajudar a minha família. Mas surgiu uma última oportunidade de fazer um teste no Rio Branco de Americana. Já tinha feito outros testes sem sucesso, então abracei essa chance e fiquei lá por seis meses.”
Mato Grosso não é uma potência no futebol nacional para jovens. Naquela época, não tínhamos um time na Série A, e eu estava pensando em desistir para ajudar a minha família. Mas surgiu uma última oportunidade de fazer um teste no Rio Branco de Americana. Já tinha feito outros testes sem sucesso, então abracei essa chance e fiquei lá por seis meses.”
Nesse período, Vanderson recebeu apoio de Sandro Hiroshi, ex-jogador de São Paulo e Flamengo, que se tornou um de seus empresários. Após sua passagem pelo Rio Branco, ele se transferiu para o Grêmio, onde disputou 52 partidas antes de ser vendido ao Monaco por 11 milhões de euros (cerca de R$ 70 milhões na época).
Em alta
Vanderson vem se destacando no Monaco, sendo titular em sete dos nove jogos da temporada. Seu grande momento até agora foi na Liga dos Campeões, onde atuou pelo lado esquerdo e deu duas assistências na vitória por 2 a 1 sobre o Barcelona. Além disso, ele marcou um gol na vitória por 3 a 0 contra o Auxerre.
Na última janela de transferências, seu nome foi vinculado a negociações com Napoli, da Itália, e Tottenham, da Inglaterra, mas ele decidiu continuar no Monaco, clube com o qual tem contrato até junho de 2028.