Crédito: Assessoria / Arquivo

Para garantir o desenvolvimento contínuo dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras deficiências, a Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) decidiu manter as sessões de equoterapia durante as férias escolares.
Este programa, conhecido por apoiar o desenvolvimento cognitivo dos estudantes, continua em quatro haras localizados em Cuiabá e Várzea Grande, beneficiando mais de 500 crianças e adolescentes.
Virginia Mendes, primeira-dama de Mato Grosso e madrinha do programa de equoterapia da Seduc, destaca a importância da inclusão social. “Tenho muito orgulho do Programa SER Família Inclusivo apoiar esta iniciativa, que é fundamental para estudantes da rede estadual com necessidades especiais. A meta é expandir o atendimento conforme a demanda.
A inclusão abre portas e é essencial para a integração social”, afirmou Virginia Mendes.
A decisão de manter as terapias durante as férias foi baseada no progresso e no bem-estar observado nos participantes. Joyce Cassia, fisioterapeuta da Rede Estadual de Ensino, expressou preocupações iniciais sobre uma possível pausa nas terapias, dada a relevância do programa oferecido pelo Governo do Estado.
Joyce explica que a fisioterapia com cavalos melhora o equilíbrio, fortalece os músculos e aprimora a postura cervical, além de oferecer benefícios psicológicos. “A equoterapia proporciona muitos benefícios para a saúde física e mental das crianças.
O quanto elas gostam dessa terapia é indescritível”, disse Joyce.
A continuidade das sessões foi bem recebida por estudantes e pais, destacando a importância desse tratamento para o dia a dia das crianças.
Ana Luisa Rodrigues, uma estudante de 17 anos com autismo, vê na equoterapia um momento de introspecção. Sua mãe, Geisa Carla Rodrigues, elogia o programa e a decisão de manter as sessões durante as férias. “Ela ama equoterapia.
O programa da Seduc é excelente e a continuidade das sessões foi fundamental para manter os avanços obtidos.”
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, reforça que os depoimentos dos familiares e o compromisso da Seduc demonstram a importância das atividades. “Este projeto oferece um panorama terapêutico que vai além do convencional, equipando os jovens com ferramentas para enfrentar o cotidiano com mais facilidade e confiança”, concluiu o secretário.
O programa de equoterapia oferece suporte a estudantes com TEA, dislexia, TDAH, distúrbios comportamentais, motores, de linguagem, sensoriais, entre outros.