"Devemos agir com discernimento e cautela. Parar duas rodadas: isso contribui em quê? A indústria do futebol é de suma importância e acredito que o grande jogo que não deve cessar é este, o da solidariedade", declarou o dirigente enquanto os caminhões eram carregados com doações no estádio do Morumbi.
Segundo Casares, o poder do futebol pode servir como um catalisador para angariar mais recursos que possam ser direcionados aos clubes do Sul neste momento de adversidade.
"Estamos realizando essa ação aqui porque há uma dor imensa nacional e mundial pelo que está ocorrendo no Rio Grande do Sul. Quando vejo um caminhão com a bandeira do São Paulo e a bandeira do Rio Grande do Sul, percebo: o futebol prevalece neste momento. O futebol pode continuar proporcionando aos clubes do Sul toda a igualdade esportiva", afirmou o dirigente.
Em meio às discussões em andamento, Casares indicou que diversas iniciativas podem ser estudadas e planejadas, inclusive envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) como uma entidade organizadora dessas ações.
"Tenho ouvido notícias de que talvez o Grêmio e o Internacional estejam utilizando campos alternativos para treinamento. Quem sabe a CBF possa começar a trabalhar em um grande fundo para auxiliar na reconstrução dos clubes também. A CBF pode ser a promotora disso", comentou Casares.