"É um momento delicado, estou há 12 anos no Corinthians. Cheguei com apenas 24 anos e era o mais jovem do time naquela época. Certamente, teremos conversas, mas não prevejo obstáculos. O presidente assumiu recentemente e até agora tem sido muito correto em todas as nossas interações. Está sempre presente, cobrando quando necessário, e estamos iniciando uma nova gestão. Estaremos ao seu lado para ajudar", afirmou Cássio em entrevista ao apresentador Neto, da Bandeirantes.
Essas declarações ecoam o tom da entrevista concedida pelo presidente na última quinta-feira. Na ocasião, Augusto Melo deixou claro que a renovação está nas mãos de Cássio, demonstrando o desejo de contar com o goleiro, uma das figuras de liderança da equipe, por mais alguns anos.
Desde sua chegada ao Corinthians em 2012, Cássio esteve presente nas principais conquistas do clube, incluindo a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes no mesmo ano. Ele também ocupa a posição de segundo jogador com mais partidas disputadas pelo clube, acumulando um total de 708 jogos e nove títulos.
Apesar do interesse mútuo na continuidade da parceria, existe um ponto sensível relacionado ao empresário de Cássio, Carlos Leite, que está envolvido em uma disputa judicial com o Corinthians, cobrando uma dívida de R$ 60 milhões. No entanto, espera-se que essa questão não interfira nas negociações envolvendo um dos maiores ídolos da história do clube.
Aos 36 anos, Cássio continua sendo peça fundamental no esquema tático sob o comando do técnico António Oliveira e estará em campo na estreia do Corinthians no Campeonato Brasileiro contra o Atlético-MG, marcada para este domingo, às 16h, na Neo Química Arena, em São Paulo.