Crédito da Foto: Arquivo / Assessoria
Durante entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (26), a advogada Meire da Costa Marques, representante da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), afirmou que Aron Dresch continuará à frente da entidade, mesmo após o término oficial de seu mandato.
Segundo ela, o artigo 97 do estatuto da federação garante a permanência do dirigente até que uma nova eleição seja realizada e os sucessores tomem posse.
“Os mandatos eletivos iniciam e encerram sempre no dia 26 de maio, sendo extintos apenas com a posse dos eleitos, salvo casos de renúncia, morte ou destituição”, explicou a advogada, citando o trecho do estatuto da entidade.
A eleição para a presidência da FMF, que estava marcada para o dia 3 de maio, foi suspensa pela Justiça após uma liminar impetrada pela Associação Camponovense, que contestou irregularidades no processo e na atual gestão de Dresch.
Na fala à imprensa, Meire criticou a atuação da oposição e o uso da via judicial para barrar o pleito. “A Federação quer que todos compareçam e exerçam seu direito de voto. Não é justo que se recorra ao Judiciário com ações que interrompam o processo democrático. O candidato com mais votos vence. Esse é o jogo democrático”, afirmou.
Duas chapas disputam o comando da FMF: a da situação, liderada por Aron Dresch, e a da oposição, encabeçada por Dorileo Leal.
Apesar de a FMF ter recorrido a um processo de arbitragem para resolver o impasse, nenhum clube filiado assinou documento autorizando o modelo. Foi nesse contexto que o Campo Novo, alegando ter sido impedido de votar pela comissão eleitoral, buscou a Justiça comum, conseguindo a suspensão do processo eleitoral.
Mesmo com a decisão judicial vigente, a advogada da FMF sustentou a legitimidade da arbitragem. “Na visão dos advogados especializados em arbitragem, o Judiciário não tem competência para decidir nesse caso. A autoridade para isso é do árbitro, conforme previsto nos termos arbitrais”, concluiu.










