Crédito da Foto: Cesar Greco/Palmeiras
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, se pronunciou nesta segunda-feira (10) sobre o julgamento do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, e voltou a cobrar coerência do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). A dirigente criticou a diferença de tratamento em relação ao volante Allan, do Verdão, que foi punido rapidamente, enquanto o jogador rubro-negro teve a análise do caso adiada.
“O Palmeiras espera que o STJD adote uma postura equilibrada, para que suas decisões não interfiram no andamento de um dos campeonatos mais disputados dos últimos anos. Que o campeão seja decidido dentro de campo”, afirmou Leila, em nota divulgada pela assessoria do clube.
A presidente destacou ainda o contraste entre os dois casos. “Um atleta é condenado por uma infração grave e joga normalmente por dois meses, inclusive fazendo gols e decidindo partidas. Quando finalmente é marcado o novo julgamento, vota-se pela absolvição e a sessão é adiada. Enquanto isso, o Allan, que era réu primário, pega duas partidas de suspensão por um lance de jogo e tem a punição confirmada em pouco mais de 15 dias. E tudo isso acontece em uma semana decisiva, com desfalques pela Data Fifa. Não queremos ser beneficiados, mas também não aceitamos ser prejudicados”, completou.
A declaração ocorre em meio à disputa direta entre Palmeiras e Flamengo pelo título do Campeonato Brasileiro. Ambos somam 68 pontos, com o Verdão mantendo a liderança pelo maior número de vitórias.
Os casos
Allan foi expulso após uma cotovelada em Samuel Xavier, durante o confronto com o Fluminense, em 23 de julho. O STJD o puniu com dois jogos de suspensão em outubro. Como já havia cumprido um automaticamente, o volante desfalcará o time novamente, desta vez contra o Santos.
Já Bruno Henrique responde por supostamente ter informado ao irmão que receberia um cartão amarelo em partida contra o Santos, no Brasileirão de 2023. O julgamento chegou a ser iniciado, mas foi adiado após o auditor Marco Aurélio Choy pedir vista do processo. A nova sessão foi marcada para quinta-feira, às 15h (de Brasília), em julgamento único.










