Crédito da Foto: Secel/MT
O Ginásio Poliesportivo Aecim Tocantins, em Cuiabá, recebe a partir de segunda-feira (9) a Regional Centro-Norte de Goalball, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).
O evento reúne 20 equipes e vai até sábado (14), com jogos das 9h às 18h, no espaço gerenciado pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer.
A disputa conta com 12 times no masculino e 8 no feminino. As equipes que ainda não têm vaga nas divisões nacionais garantem, conforme o desempenho, a classificação para o Campeonato Brasileiro – Série B de 2025.
Mato Grosso terá a participação de oito equipes. No feminino, estarão na competição o Instituto dos Cegos do Estado do Mato Grosso (Icemat), a Associação Rondonopolitana de Deficientes Visuais (ARDV) e a Associação Mato-Grossense de Cegos (AMC).
Já no masculino, competirão o Centro de Reabilitação Louis Braille, ADSVL, ADEVAS, além da ARDV e do Icemat.
Dessas equipes, quatro já possuem vaga na Série A do Campeonato Brasileiro: Icemat e AMC no feminino; e Icemat e ARDV no masculino.
Além dos jogos, a programação inclui um curso de formação de árbitros, que acontecerá na segunda-feira (9) no auditório da Arena Pantanal.
Esta é a quarta etapa regional da CBDV em 2024, após passagens por Natal (RN), São José dos Campos (SP) e Porto Alegre (RS). A última etapa está marcada para julho, em Vitória (ES).
Sobre o goalball
O goalball é um esporte criado para atletas com deficiência visual, com partidas compostas por dois tempos de 12 minutos, separados por intervalo de três minutos. Cada equipe tem três titulares e três reservas, que se revezam entre ataque e defesa.
Os gols medem 9 metros de largura por 1,30 metro de altura, e a bola possui um guizo interno, o que exige silêncio total durante o jogo para que os atletas percebam o movimento pelo som.
O arremesso deve ser rasteiro e tocar as zonas obrigatórias da quadra. A bola pesa 1,25 kg e tem 76 cm de diâmetro.
Praticar o goalball estimula as habilidades táteis e auditivas, promove a inclusão social e permite o alto rendimento esportivo para atletas com deficiência visual.
