Crédito da Foto: Livia Villas Boas / CBF

Em uma atuação marcada pela intensidade e bom futebol, a Seleção Brasileira feminina foi superada pela França por 3 a 2 nesta sexta-feira (28), em Grenoble. Apesar da derrota, o desempenho deixou sinais positivos.
O time comandado por Arthur Elias começou melhor, abriu 2 a 0 com gols de Kerolin e Luany, mas não aproveitou as oportunidades e viu as francesas reagirem com dois gols de Geyoro e um de Katoto.
A equipe brasileira iniciou a partida pressionando e com volume ofensivo. Logo aos 11 minutos, já vencia por 2 a 0: Kerolin brilhou ao marcar o primeiro e servir Luany no segundo gol. A França, no entanto, cresceu nos minutos finais do primeiro tempo e diminuiu o placar com Geyoro.
Na volta do intervalo, o Brasil manteve a postura ofensiva, mas esbarrou na falta de precisão nas finalizações. A equipe criou boas chances, mas desperdiçou várias oportunidades claras. A França, mais eficiente, aproveitou a queda física brasileira e a entrada de novas peças promovidas por Laurent Bonadéi para virar o jogo. Geyoro empatou e, pouco depois, Katoto virou após grande jogada de Cascarino.
Kerolin se destaca e faz homenagem emocionante
Mesmo com a derrota, Kerolin foi o grande nome do Brasil em campo. Autor de um gol e uma assistência, a atacante teve atuação inspirada, com dribles, finalizações perigosas e muita entrega. Após a partida, a camisa 10 fez uma análise sincera do confronto:
— Fica aquele sentimento de que faltou pouco. Fomos muito superiores no primeiro tempo, criamos bastante, mas não tivemos o capricho necessário nas finalizações. Se tivéssemos feito três ou quatro gols, o jogo teria sido outro. A França foi mais eficiente. Saio orgulhosa pela postura do time — afirmou.
Kerolin também aproveitou o momento para prestar solidariedade à família de Juliana Marins, jovem brasileira que faleceu no Monte Rijani, na Indonésia:
— Quero deixar um carinho especial para a família da Juliana Marins pela tragédia que aconteceu. Meus sentimentos. Que ela seja um anjo nas nossas vidas e que outras pessoas possam ser salvas pela história dela. Beijo para toda a família Marins — disse a jogadora, emocionada.
Apesar do revés, a Seleção segue sua preparação com boas perspectivas, especialmente pelo desempenho coletivo apresentado nos primeiros 45 minutos.