Crédito da Foto: Reprodução / Instagram / @santosfc

Após a derrota do Santos para o Corinthians por 2 a 1 no Paulistão, Neymar não poupou críticas à bola oficial da competição. "Com todo o respeito à marca, mas pecaram na bola.
Ela é muito ruim. Tem de melhorar um pouquinho mais para ajudar nosso campeonato", afirmou o camisa 10. O goleiro Hugo Souza reforçou a reclamação: "A bola é horrível. Desculpa a expressão, mas é horrível".
Desde 2019, a Federação Paulista de Futebol (FPF) mantém parceria com a Penalty para a produção da bola do estadual. O modelo S11 Ecoknit é feito com materiais sustentáveis, utilizando 4,5 garrafas PET recicladas por unidade. No total, estima-se que mais de 250 mil garrafas já tenham sido reaproveitadas.
A tecnologia Ecoknit envolve um tecido de poliéster reciclado, além de uma câmara com seis discos simétricos para garantir maior esfericidade. A bola também conta com um sistema que impede a absorção de água, essencial para os gramados do Paulistão durante o período chuvoso. No site da marca, o modelo custa R$ 600.
Apesar de possuir certificação da FIFA, a bola segue sendo alvo de críticas. Filipe Luís, ex-jogador e agora membro da comissão técnica do Flamengo, também questionou sua qualidade. "Joguei com essa bola e sei como é difícil. Agora vejo os jogadores passando pela mesma situação", disse. Técnicos como Tite e Mano Menezes já haviam manifestado insatisfação anteriormente.
Em nota, a Penalty defendeu a qualidade do produto: "Reafirmamos nosso compromisso com a alta performance e seguimos os mais rigorosos critérios da FIFA, possuindo o selo máximo da entidade, o FIFA Quality Pro".
Diante das reclamações, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) marcou uma reunião extraordinária para discutir, entre outros temas, a qualidade da bola e as condições dos gramados no Campeonato Carioca.
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