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O impasse entre Cuiabá e Atlético-MG sobre o pagamento envolvendo o atacante Deyverson ganhou um novo desdobramento. O Banco Central estabeleceu o dia 2 de junho como prazo final para que os empresários
Rubens Menin e Ricardo Guimarães se posicionem oficialmente sobre a denúncia de inadimplência feita pelo clube mato-grossense.
A informação foi divulgada pelo jornalista Venê Casagrande e confirmada pelo ge.
Menin e Guimarães, que são sócios da holding responsável pela SAF do Atlético-MG, também controlam instituições financeiras: o Banco Inter e o Banco BMG, respectivamente.
Ambos declararam que ainda aguardam a notificação oficial por parte do Banco Central para tomar as medidas cabíveis.
A denúncia do Cuiabá sustenta que a suposta dívida do Atlético-MG na negociação de Deyverson pode representar uma infração grave, considerando o envolvimento de donos de bancos no caso.
A diretoria do Dourado entende que a inadimplência ultrapassa o âmbito esportivo e atinge o sistema financeiro regulado pelo Banco Central.
O episódio teve início em 19 de maio, quando o Cuiabá apresentou a queixa ao órgão regulador. Um dia depois, o Atlético-MG emitiu resposta classificando a denúncia como “imprópria” e acusando o clube mato-grossense de tentar cobrar valores indevidos.
Com a determinação do Banco Central em curso, o caso avança para uma nova etapa. Existe ainda a possibilidade de que o Banco Inter solicite a prorrogação do prazo para envio da defesa formal.
A expectativa agora gira em torno de como os empresários e as instituições envolvidas irão se posicionar até o encerramento do prazo estabelecido.
O desenrolar dessa disputa pode extrapolar os limites do futebol e trazer implicações no campo regulatório e financeiro, envolvendo diretamente os bancos e os órgãos de fiscalização do sistema.










