Crédito da Foto: Vinicius Mendes/FMF
No primeiro dia à frente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), o interventor nomeado pela CBF, Luciano Hocsman, destacou a urgência em dar sequência às competições estaduais e demonstrou preocupação especial com o início da Segunda Divisão do Campeonato Mato-grossense.
Ele também deixou em aberto a possibilidade de convocar um novo processo eleitoral para escolha da nova presidência da entidade.
“Recebi a missão da CBF de assumir a intervenção na FMF para garantir a continuidade do calendário esportivo e, ao mesmo tempo, buscar uma solução definitiva para a questão eleitoral. Minha função aqui é temporária”, afirmou Hocsman nesta segunda-feira (2), durante sua apresentação oficial.
A intervenção foi motivada pela vacância na presidência da FMF, após o fim do mandato de Aron Dresch e a ausência de eleições regulares dentro do prazo. Diante disso, a Confederação Brasileira de Futebol optou por indicar Luciano Hocsman, que também é presidente da Federação Gaúcha de Futebol.
Um dos desafios mais imediatos do interventor é o impasse envolvendo a Segunda Divisão estadual. A competição, prevista para começar no dia 7 de junho, foi adiada após o Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso (TJD-MT) anular o arbitral de abril. A decisão se deu pela exclusão indevida do Camponovense, que agora está reintegrado ao campeonato.
“Nosso foco inicial é resolver a questão da Segunda Divisão, que demanda uma ação urgente. Só depois disso vamos avaliar com mais profundidade a situação do processo eleitoral da FMF”, ressaltou.
Quanto à eleição, Hocsman disse que ainda está se inteirando da situação jurídica e que poderá propor novas eleições, caso encontre irregularidades ou necessidade de um novo rito conforme o estatuto.
“De início, não vejo uma nulidade evidente no processo eleitoral anterior, mas vamos analisar com o jurídico e considerar também o posicionamento da CBMA. Se for necessário reiniciar do zero, faremos isso dentro da legalidade e de forma isenta, respeitando os trâmites estatutários”, concluiu.










